Com o surgimento de obras cada vez mais complexas e inovadoras, com prazos apertados, a gestão de riscos na construção civil tornou-se uma prática indispensável.
Identificar gargalos logo no início do projeto é fundamental para minimizar os impactos negativos e garantir o sucesso do empreendimento.
Neste artigo, você entenderá como a gestão de riscos pode transformar os processos da construção civil, quais os problemas envolvidos, as etapas essenciais para gerenciá-los e como a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse cenário.
O que é a gestão de riscos na construção civil?
A gestão de riscos na construção civil é o processo de identificar, avaliar e mitigar as ameaças que podem impactar negativamente os projetos de construção.
Ela busca prevenir problemas, e ir além, transformando possíveis ameaças encontradas pelo caminho em oportunidades de melhoria.
O principal objetivo é reduzir incertezas, como atrasos, elevação de custos ou acidentes, proporcionando maior segurança na obra para as equipes, menos retrabalhos e garantindo a produtividade e a execução do projeto conforme planejado.
O documento de referência global para a gestão de riscos é a norma ISO 31000, que define risco como “o efeito da incerteza nos objetivos” e orienta as empresas a como enfrentar esses desafios.
Tipos de riscos na construção civil
Os riscos na construção civil podem ser classificados em diferentes categorias, ajudando as empresas a identificá-los de forma clara e eficiente. Conheça os principais tipos:
- Físicos (verde): energias as quais os trabalhadores estão expostos, como ruídos, temperaturas extremas e umidade.
- Químicos (vermelho): agentes químicos inaláveis, como vapores e poeiras.
- Biológicos (marrom): organismos vivos, como fungos, bactérias e parasitas.
- Ergonômicos (amarelo): fatores relacionados ao conforto dos trabalhadores, como monotonia e repetitividade.
- De acidentes (azul): fatores que comprometem a integridade física, como máquinas sem proteção adequada.
Essa classificação facilita a padronização, a criação de um mapa de risco para orientar os colaboradores e a aplicação de medidas preventivas em qualquer ambiente de trabalho.
Gestão de riscos na construção civil: quais as etapas?
Implementar a gestão de riscos na construção civil envolve etapas bem definidas, que garantem maior controle e eficiência nos projetos. Confira:
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Identificação
Analise o local de trabalho, as atividades a serem realizadas, os materiais utilizados e os equipamentos empregados.
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Classificação
Atribua os riscos às categorias mencionadas anteriormente, facilitando a aplicação de medidas específicas para cada necessidade.
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Avaliação
Priorize os riscos mais críticos, determinando o potencial impacto e a probabilidade de ocorrência.
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Planejamento das ações
Desenvolva de forma completamente consciente planos de mitigação, definindo ações preventivas ou corretivas.
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Monitoramento contínuo
Acompanhe a eficácia das ações implementadas, analisando as falhas, os quase acidentes e as ocorrências registradas.
Como a tecnologia apoia a gestão de riscos na construção civil?
A tecnologia é uma aliada indispensável na gestão de riscos, permitindo que as empresas identifiquem, monitorem e mitiguem possíveis ameaças com mais eficiência.
Ferramentas como o Mobuss Construção oferecem módulos especializados que tornam esses processos mais simples e assertivos.
O módulo de Segurança é um exemplo de ferramenta focada no assunto. Com ele, é possível monitorar e gerenciar a entrega e o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), registrar treinamentos e controlar reuniões de segurança diretamente de um tablet ou computador.
Ao utilizar uma solução tecnológica para a segurança na gestão de riscos, as empresas podem evitar acidentes causados por EPIs vencidos e treinamentos desatualizados, controlar melhor a saúde ocupacional e, principalmente, garantir a segurança de seus colaboradores, reduzindo significativamente os impactos negativos.
Benefícios da gestão de riscos na construção civil
A gestão de riscos na construção civil traz vantagens significativas para as empresas, como:
- Redução de custos: prevenção de problemas que geram gastos excessivos.
- Segurança das equipes: minimização de acidentes e maior bem-estar dos colaboradores.
- Cumprimento de prazos: o controle da execução da obra evita atrasos por conta de retrabalhos.
- Conformidade legal: ajuda a atender às normas regulamentadoras e aos padrões da ISO 31000.
- Aumento da qualidade: atua na melhoria contínua nos processos e entregas.
Por que a gestão de riscos na construção civil é indispensável?
A gestão de riscos na construção civil é uma necessidade em projetos que buscam eficiência, segurança e qualidade.
Ao identificar, avaliar e mitigar possíveis ameaças, as empresas conseguem prevenir atrasos, controlar custos e garantir um ambiente de trabalho mais seguro para todos os envolvidos.
Além disso, a gestão de riscos promove uma visão estratégica, permitindo que os gestores tomem decisões embasadas em dados reais do canteiro.
Com processos bem estruturados, é possível evitar surpresas indesejadas e transformar desafios em oportunidades, assegurando a execução de obras com mais excelência.
Por fim, investir no gerenciamento de riscos é garantir que cada etapa da construção seja realizada com o máximo de responsabilidade, alinhando os objetivos da empresa às boas práticas do setor e contribuindo para um mercado mais sustentável e competitivo.
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