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Atualmente, a união entre sustentabilidade e tecnologia desempenha um importante papel no canteiro de obras. A chamada construção inteligente incorpora sensores, automação e sistemas integrados para promover a eficiência operacional e otimizar o uso de recursos, reduzindo desperdícios e aumentando a produtividade.
Os princípios sustentáveis nas obras visam minimizar o impacto ambiental, incorporando práticas como a utilização de materiais ecoeficientes, gestão de resíduos e a busca por certificações verdes.
Soluções como softwares de gestão de obras, permitem um controle preciso sobre o uso de recursos. Além disso, eles auxiliam na concepção, planejamento e execução do empreendimento, monitorando o desempenho em tempo real, de qualquer lugar com conexão à internet.
Em conjunto, esses elementos aprimoram a eficiência e a segurança nas construções. Assim, contribuindo para projetos alinhados às exigências de responsabilidade ambiental e inovação tecnológica. Essa abordagem integrada também colabora para um futuro mais sustentável.
Quer entender mais sobre o que é construção inteligente e quais são os seus pilares? Então continue a leitura deste artigo e fique por dentro do assunto.
O que é a construção inteligente?
A construção inteligente é uma abordagem inovadora para os canteiros de obras. O conceito incorpora tecnologias como sensores, automação predial, sistemas de gestão de energia e conectividade para aprimorar o desempenho das edificações.
Essa integração permite que os edifícios se adaptem dinamicamente às condições ambientais. Assim, respondem às necessidades dos proprietários e otimizam o consumo de recursos.
A construção inteligente ajuda na redução do desperdício de energia e água, promovendo a conservação de recursos naturais. Além disso, a implementação de sistemas de monitoramento e controle minimiza o consumo de eletricidade, água e outros recursos.
Dessa forma, esses empreendimentos contribuem para a sustentabilidade a longo prazo e a mitigação das mudanças climáticas. No contexto social, ainda priorizam o conforto e a segurança dos ocupantes, implementando tecnologias de automação residencial e predial para criar ambientes mais seguros, adaptáveis e acessíveis.
Além disso, a promoção de espaços flexíveis e colaborativos atende às necessidades em constante evolução da sociedade, refletindo a importância de favorecer a interação social, a produtividade e o bem-estar.
Quais são os pilares da construção inteligente?
Assim como qualquer metodologia, essa abordagem se apoia em alguns pilares principais. Confira abaixo os 4 princípios da construção inteligente:
1. Integração
Na construção inteligente, a integração refere-se à harmonização e interconexão de sistemas e dispositivos de uma edificação. Essa prática envolve a criação de uma rede coesa que facilita a comunicação entre diferentes componentes, como sensores, sistemas de iluminação, climatização, segurança e gestão energética.
Com isso, a coleta de dados, a tomada de decisões e a resposta às mudanças nas condições ambientais são favorecidas. Isso resulta em operações mais eficientes, maior facilidade de gerenciamento e capacidade de otimizar o desempenho do edifício.
2. Eficiência
Esse pilar diz respeito à utilização otimizada de recursos, como energia, água e materiais de construção, tanto durante a fase de execução quanto na vida útil da edificação. O objetivo é minimizar o desperdício e maximizar a performance operacional.
A busca pela eficiência contribui para a redução dos custos, a mitigação do impacto ambiental e a criação de espaços mais sustentáveis e economicamente viáveis. Estão incluídas práticas como automação de sistemas, gestão inteligente de energia e implementação de tecnologias eficientes e enxutas.
3. Sustentabilidade
A sustentabilidade na construção inteligente aborda a responsabilidade ambiental e social ao longo de todo o ciclo de vida do imóvel. Para isso, são implementadas práticas ecoeficientes, materiais sustentáveis e o uso responsável de recursos.
É comum serem utilizadas técnicas de execução baseadas em soluções naturais na estrutura, iluminação e ventilação dos empreendimentos. Aqui, conceitos como biomimética e ecotelhado entram em cena.
4. Tecnologia
Por último, a tecnologia refere-se à aplicação de inovações digitais para aprimorar a funcionalidade, a segurança e a eficiência das construções. São exemplos a Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Aprendizado de Máquina e Realidade Aumentada.
A incorporação de tecnologias avançadas, em conjunto com a utilização de softwares especializados, permite a automação de processos, a coleta de dados em tempo real, a personalização das experiências dos usuários e a melhoria contínua das operações. Ela ainda desempenha um papel importante na transformação dos edifícios em ambientes inteligentes e adaptáveis às demandas do mundo moderno.
Como funciona a construção inteligente?
Veja abaixo as três principais etapas de uma construção inteligente:
Planejamento
No planejamento de construções inteligentes, é preciso pensar na utilização de tecnologias desde as fases iniciais do projeto. Nessa etapa também é incluída a definição de metas de eficiência energética, sustentabilidade e adaptabilidade para orientar a execução da obra de maneira ecológica.
Execução
Durante a execução da obra, além de implementar e instalar as tecnologias de automação e gestão de recursos previstas no projeto, é crucial adotar práticas sustentáveis. Isso inclui o gerenciamento de resíduos, a utilização de materiais ecológicos e a gestão dos recursos.
Funcionamento
O funcionamento baseia-se na coleta contínua de dados por meio de sensores distribuídos pelo edifício. Esses dados são processados por sistemas de automação e gestão, que ajustam dinamicamente as condições do ambiente conforme as necessidades.
Principais tecnologias para uma obra mais inteligente
Existem diversas soluções tecnológicas que podem ser implementadas em uma construção inteligente. Conheça abaixo as 4 principais tecnologias que vêm sendo utilizadas pelo mercado:
- Sensores Inteligentes: são dispositivos capazes de coletar dados do ambiente ao seu redor. Eles podem medir variáveis como temperatura, umidade, luminosidade e presença, fornecendo informações em tempo real sobre as condições do edifício;
- Internet das Coisas (IoT): a IoT refere-se à interconexão de dispositivos através da internet, permitindo a troca de dados e a comunicação entre eles. Ela ainda possibilita a integração e a operação coordenada de diferentes sistemas, como sensores, dispositivos de automação e gerenciamento;
- BIM (Building Information Modeling): BIM é uma abordagem que utiliza modelos tridimensionais para representar todas as informações relevantes de um edifício ao longo de seu ciclo de vida. Isso inclui dados de projeto, construção, operação e manutenção;
- Sistemas de Construção: engloba tecnologias construtivas avançadas que buscam otimizar o processo. Isso inclui métodos como construção modular, impressão 3D, e a aplicação de materiais inovadores e sustentáveis.
A adoção de construções mais inteligentes traz diversos benefícios. A eficiência operacional, a sustentabilidade e a experiência do usuário são impulsionadas. Além disso, a implementação de tecnologias avançadas permite ainda a prática de manutenção preditiva, antecipando problemas e prolongando a vida útil das edificações.
Para o sucesso da construção, a avaliação criteriosa das tecnologias para implementação em obras é fundamental. Esse processo permite a seleção das soluções mais adequadas às necessidades específicas do projeto. Além de otimizar a eficiência, essa abordagem assegura a maximização dos benefícios econômicos, sociais e ambientais.
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