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No momento em que uma construtora pensa em trazer inovação para o canteiro e para todas as etapas que envolvem a estruturação de um projeto, é natural que surjam ideias de adoção de um software de gestão de obras.
Com isso, é possível agilizar os processos e melhorar o controle, reduzindo custos, prazos e otimizando a qualidade dos seus serviços.
Ferramentas digitais são transformadoras; por isso, a coordenação estratégica passa pelo uso da tecnologia. Com ela, torna-se possível a execução de tarefas com mais velocidade e precisão do que quando realizadas manualmente.
Diante desses benefícios, fica claro que as construtoras que adiam o uso desses recursos tendem a ficar para trás na corrida competitiva. Além disso, elas perdem a oportunidade de adotar mecanismos que se mostram diferenciais poderosos.
Frente a este contexto, muitas empresas ainda ficam em dúvida sobre a diferença entre um software de gestão de obras e um ERP para a área. São plataformas distintas, com funcionalidades e objetivos diferentes.
Neste post, explicaremos um pouco sobre as suas divergências. Veja como preparar-se para escolher a solução mais adequada para a sua companhia. Boa leitura!
O que é um sistema de gestão de obras?
Na etapa do gerenciamento de processos construtivos, os profissionais podem utilizar ferramentas que facilitam os registros, controle das etapas, armazenamento de informações e relatórios. Esse recurso é chamado de software de gestão de obras.
Em resumo, é um sistema onde os dados para o controle dos serviços são centralizados. Sendo assim, um bom mecanismo se divide em módulos específicos para cada etapa da edificação, do projeto ao pós-obra.
O objetivo desta solução é facilitar as etapas de gerenciamento de obras. Assim, ele centraliza os registros e simplifica o seu acesso, permitindo um compartilhamento mais agilizado e eficiente. Além disso, é possível também automatizar e melhorar a apresentação de métricas, como indicadores e KPIs.
O que é ERP?
Já o ERP é denominado como um sistema digital responsável por coordenar e concentrar os dados gerados em operações diárias de um negócio. É utilizado para tarefas que compreendem desde o faturamento, até os passos de compra e venda.
Eles auxiliam, por exemplo, na coordenação das etapas de contas a pagar e receber, controle do fluxo de caixa, assessoria fiscal, administração de estoque, gerenciamento de pessoas e tantas outras.
Essas funcionalidades são divididas em diferentes áreas e desenvolvidas para atender às necessidades dos departamentos que usam este recurso. O ERP é interligado a um banco central que concentra as informações geradas por todos os membros do projeto.
Qual a diferença entre o sistema de gestão de obras e o ERP para construção civil?
A principal diferença entre os dois recursos está no objetivo e na complexidade das ferramentas. O ERP é mais amplo, ou seja, não só para a construção mas também voltado para diversos serviços.
Um sistema de gestão de obras, diferente do outro processo, é focado na administração e apresenta funções específicas para otimizar tarefas, desde o início até o pós-venda das construções. Assim, ele é capaz de atender necessidades distintas e únicas que cada empresa apresenta.
Por ser um procedimento focado, o recurso possui funções que contemplam todo o universo do setor e apresentam métodos fundamentais para otimizar o trabalho dos colaboradores envolvidos neste mercado.
Dependendo do porte do projeto, a utilização dessas soluções pode ser feita em conjunto. Porém, é preciso destacar que o uso de um sistema de gestão de obras é mais simples e intuitivo, permitindo um controle mais completo e com maior assertividade.
Sua aplicabilidade é plural e vai desde o controle da produtividade e qualidade das construções, até a finalização dos empreendimentos e atendimento do cliente, no pós-venda.
Quais as vantagens da tecnologia na construção civil?
Investir num sistema ERP significa contar com uma solução tecnológica que integra e abrange muitas etapas de uma empresa. Isso traz diversos benefícios para as edificações, ainda mais quando utilizado em conjunto com um software de gestão de obras.
Por isso, confira algumas vantagens de utilizar a tecnologiao na sua empresa:
Otimização de procedimentos
Com um conjunto integrado e de fácil acesso, os profissionais conseguem obter as informações com mais agilidade. Além disso, é possível automatizar etapas que muitas vezes seriam manuais, diminuindo as chances de erros humanos.
Padronização de processos
Outra vantagem de adotar um sistema é poder padronizar as etapas, assim os associados têm mais clareza na hora de inserir e retirar dados do sistema. Não só a produtividade aumenta, mas as chances de retrabalhos diminuem.
Todos os registros ficam armazenados e são fáceis de serem acessados a qualquer momento. Assim, evitando a perda de informações e trazendo maior garantia de qualidade na realização dos processos, sempre com o mesmo padrão.
Redução de custos
Com os passos do projeto automatizados e integrados, não só a produtividade da construção aumenta mas também os seus resultados. Além disso, os custos com as atividades internas da empresa diminuem, além de ser possível evitar gastos desnecessários com erros e atrasos.
Por que utilizar um sistema de gestão de obras?
São diversas funções que podem ser disponibilizadas, e cada uma delas traz diferentes benefícios. Mas, existem alguns recursos que todos os softwares devem apresentar e que são cruciais para tornar a administração mais eficiente. Confira abaixo quais são eles:
Automatizar tarefas e reduzir o retrabalho
Tarefas manuais e de baixo valor integrado são verdadeiros pesadelos na rotina de engenheiros, gerentes e supervisores de obras. Os sistemas de gestão são construídos para transformar essas demandas cansativas em etapas automáticas, rápidas e precisas.
E esse método vem se mostrando um poderoso aliado da produtividade, por isso a utilização desta solução é tão recomendada, principalmente para corporações que possuam um quadro de controle enxuto.
Agilizar a transmissão de informações entre as equipes
Os softwares de gestão recolhem dados e os captam em tempo real. Todos os novos registros se integram aos já armazenados, modificando os indicadores e apresentando a atual situação do trabalho.
Em uma obra, isso significa ter controle total sobre o cumprimento de cronogramas, a quantidade de materiais, o progresso na execução e muitos outros aspectos.
O uso deste recurso aprimora a comunicação e a troca de conhecimento entre as equipes. Atualmente, isso é imprescindível para um gerenciamento estratégico, além de trazer melhorias para o cotidiano graças à assertividade com que a transmissão de dados é feita.
Os sistemas são desenvolvidos para atender às necessidades do negócio, por isso, também apresentam versões para dispositivos móveis. Assim, os colaboradores podem levar esse controle para qualquer lugar, seja dentro ou fora do canteiro.
Integrar informações para otimizar a gestão
Sem dúvida, um dos principais benefícios que implementar um software de gestão de obras traz para as organizações é a capacidade de agrupar arquivos em um banco central conectado com seus departamentos.
Isto permite que a indústria trabalhe com base em números confiáveis e atualizados, o que possibilita uma coordenação voltada a métricas e a índices alcançáveis.
Controlar os materiais e a execução do projeto
Uma ferramenta que tenha um módulo específico para o controle de insumos traz mais eficiência para o recebimento, estocagem e administração dos materiais e equipamentos.
Com ele, é possível manter uma atualização em tempo real do estoque, com histórico sobre chegada, datas de validade e retirada de insumos.
Já com etapas voltadas para o controle da execução, a solução consegue trazer mais agilidade e precisão para as tarefas. Sendo possível arquivar e consultar as informações através de dispositivos móveis, além de facilitar o diálogo entre os profissionais do canteiro e escritório.
Reduzir custos com avaliação das informações
Um bom sistema de gestão de obras permite a geração automática de registros, como indicadores, que compilam e tratam os dados. Assim, é possível fazer uma avaliação de questões, como o rendimento dos engenheiros, de maneira mais intuitiva.
Conheça um sistema de gestão de obras: Mobuss Construção
O Mobuss Construção é uma solução tecnológica focada em aumentar a agilidade e reduzir os custos no gerenciamento de projetos construtivos.
É um software de mobilidade que permite facilitar os processos desde o início da construção até o pós-obra, com 11 módulos específicos e integrados atendendo às necessidades das diferentes etapas.
Com um software de gerenciamento de projetos, é possível aumentar o rendimento e o controle ao mesmo tempo em que os custos diminuem. Um dos objetivos do Mobuss é simplificar a coleta, registro e acesso das informações, de qualquer lugar e a qualquer hora, com ou sem internet.
Assim, é possível fazer o controle de todas as frentes de trabalho. A adoção deste recurso possibilita, inclusive, uma melhor eficiência no gerenciamento remoto, algo que se tornou frequente nos últimos anos.
O resultado do uso desta solução em suma é a otimização do trabalho entre as equipes e o controle das etapas. Mas, se olharmos atentamente para os ganhos trazidos pela utilização do sistema, é possível enxergar outras melhorias, entre elas:
- Controle mais amplo sobre o rendimento dos funcionários e dos equipamentos;
- Melhor gestão das equipes e de sua jornada de trabalho;
- Melhora nas etapas construtivas e maior controle da qualidade;
- Redução de custos com assistência técnica;
- Comunicação entre a obra e o escritório mais eficiente.
Conclusão
Como podemos perceber, enquanto o ERP foca na gestão empresarial, concentrando funções que auxiliam no controle administrativo, o sistema de gestão de obras apresenta soluções focadas no processo da construção. Vale lembrar que os dados gerados por esta solução podem ser integrados em diferentes plataformas.
Isso significa que uma ferramenta pode alimentar a outra e deixá-la ainda mais completa. O mais importante é compreender que ambos são de grande valia no que diz respeito à potencialização do trabalho e à troca de conhecimentos. A utilização de um recurso não exclui o outro.
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