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As cidades inteligentes têm mudado o cenário e o modo de viver de muitos lugares no mundo. Mais do que a inserção de ferramentas tecnológicas para facilitar o dia a dia, esse conceito visa criar ambientes sustentáveis, inteligentes e socialmente responsáveis.
Essa infraestrutura, que um tempo atrás parecia ser possível somente no imaginário e nos filmes, tem sido cada vez mais abordada na realidade de grandes centros. E tecnologias como Inteligência Artificial (IA), 5G, Internet das Coisas (IOT) e Big Data têm papel fundamental nessa mudança.
Assim, além das mudanças nas moradias, setores como a construção civil e a arquitetura também devem ganhar transformações. Quer entender tudo sobre o assunto? Então continue lendo o artigo.
O que são cidades inteligentes?
As cidades inteligentes, termo vindo do Inglês smart city, surgiram com o desenvolvimento urbano e possuem foco na inclusão, inovação e sustentabilidade. Para isso, utilizam diversas estratégias, como:
- Prioridade à limpeza;
- Opções de mobilidade ecológicas;
- Estruturas com acessibilidade;
- Planejamento verde e focado no bem-estar;
- Energia limpa;
- Prédios ecológicos, etc.
As smart cities utilizam tecnologias como sensores inteligentes, programados para aproveitar a iluminação e ventilação natural. O intuito é reduzir o consumo de energia e fornecer melhor qualidade de vida para a população.
Os sistemas de automação das casas, prédios, estruturas e utilitários conectam-se entre si, fornecendo dados sobre o ambiente, que otimizam a utilização de recursos.
Com isso, é possível, por exemplo, conectar o GPS do carro com a refrigeração do apartamento. Ao captar que o proprietário do imóvel já saiu do escritório e está a caminho de casa, o ar condicionado do ambiente liga e mantém a temperatura agradável.
Segundo um levantamento da McKinsey, as cidades inteligentes podem ajudar em questões sociais como saúde, segurança, criminalidade e mobilidade.
O estudo aponta que em uma cidade de 5 milhões de habitantes, o uso de aplicações inteligentes pode salvar de 30 a 300 vidas por ano. As inovações também podem ajudar a economizar de 15 a 30 minutos nas jornadas diárias para o trabalho.
Quais cidades inteligentes existem hoje?
Existem várias metrópoles com projetos de sustentabilidade, inclusão e inovação e estão à frente dessa transformação. Abaixo, selecionamos algumas que são destaque no mundo, mas mesmo no Brasil, alguns locais como São Paulo e Curitiba, já estão sendo mencionadas como cidades inteligentes.
Vancouver – Canadá
A capital do Canadá pretende se tornar a primeira metrópole 100% renovável. Para isso, vem aplicando a construção de prédios neutros em emissão de carbono e a criação de empregos verdes.
O local possui uma estratégia integrada para enfrentar as mudanças climáticas, que envolve transporte público, produção de alimentos e plano energético. Uma ação aplicada, por exemplo, é a orientação para que a população faça os seus deslocamentos a pé, de bicicleta ou via transporte público.
Oslo – Noruega
A capital da Noruega enfrenta temperaturas polares rigorosas, por isso tem alto volume de consumo energético com calefação e iluminação. Visando reverter o impacto ambiental, possui metas que buscam reduzir 95% da emissão de gases poluentes nos próximos 10 anos.
Entre as estratégias, está o incentivo para o uso de carros elétricos. Oslo é uma das cidades com maior quantidade desses veículos e infraestrutura adaptada para o uso deles.
A metrópole cobra altas taxas de imposto na gasolina, enquanto os carros elétricos podem ser importados sem taxa e são isentos de pedágio. Eles também possuem estacionamentos próprios para esses automóveis, onde oferecem energia grátis durante 16 horas.
Nova York – EUA
Nova York foi uma das primeiras cidades a adotar um aplicativo que mede o desperdício de água e o compara com as reservas da cidade no momento.
Além disso, o grande centro está aplicando a tecnologia em projetos voltados para segurança, através de recursos como reconhecimento facial e monitoramento inteligente.
Quais os impactos na construção?
O movimento e incentivos para as cidades inteligentes nos faz concluir que, em breve, a forma de desenvolver projetos deverá ser repensada.
Imagine que os eletrodomésticos, objetos e utilitários do dia a dia terão conexão com a internet. Será um volume imenso de dados sendo transmitido, isso vai exigir uma rede de conexão 5G e antenas mais potentes. Então, será comum que os empreendimentos tenham sua própria central de dados.
Além disso, o modo como construímos as redes elétricas, de água e esgoto hoje, deverá ser adaptada, levando em consideração as conexões e sensores.
Não só os prédios e estruturas terão mudanças, mas a execução de atividades nos canteiros de obras também deve ganhar auxílio de ferramentas autônomas e IOT. A construção civil é historicamente um setor muito manual e, para iniciar a adaptação das construtoras a essa nova realidade, a criação de uma cultura digital é fundamental.
Assim, a capacitação dos colaboradores frente às tecnologias e a adoção de ferramentas como softwares de gestão, são boas dicas para iniciar essa mudança na sua empresa.
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