Um sistema de impermeabilização é o responsável por evitar que líquidos em geral — e, em alguns casos, até mesmo gases — penetrem nas estruturas de uma construção. A presença de líquidos nestes locais provocam a sua degradação, diminuindo a vida útil. A situação é ainda mais preocupante se a infiltração for profunda, já que esse problema leva ao aparecimento de mofos e bolores dentro da construção.
Esses contratempos podem provocar problemas de saúde aos frequentadores do ambiente, causam preocupações ao proprietário devido à necessidade de obras no local e geram custos com assistência técnica para as construtoras, com procedimento de reparo e ajustes.
Por isso, no texto de hoje, explicaremos um pouco melhor como ele funciona e quais são as suas aplicações. Vamos lá?
Como usar um sistema de impermeabilização?
O ideal é que o sistema de impermeabilização seja incorporado já ao projeto de construção, tanto é que praticamente não existem restrições quanto ao seu uso, já que qualquer lugar passível de receber líquidos pode ser impermeabilizado — como piscinas, lajes e caixas de gordura, por exemplo.
Além disso, o sistema funciona como um isolante de gases, visto que essas substâncias também podem acarretar danos às estruturas. Gases, como o gás carbônico, por exemplo, e outras partículas sólidas, especialmente as emitidas por veículos em centros urbanos, também contribuem para a degradação das construções.
Assim, é preciso ter cuidado desde o início e somente começar a instalação desse sistema se a construção estiver em bom estado, pois a presença de ferrugem e outros problemas podem prejudicar o processo.
Quais são os tipos de sistemas de impermeabilização?
Basicamente, eles podem ser divididos em dois tipos: rígido e flexível. A impermeabilização rígida deve ser usada em todos os locais que não sofrem muita movimentação, que não passam por variações de temperatura ou que não tenham tendência a fissuras — como cisternas e piscinas enterradas. É o tipo ideal para aplicações no subsolo, por ser uma região bem estável.
Já a impermeabilização flexível serve para todos os outros casos, nos quais as estruturas sofrem dilatações, vibrações e intemperismos.
Quais são os materiais mais utilizados para sistemas de impermeabilização?
Em ambos os casos, existem materiais mais comuns usados para realizar o processo de impermeabilização. São eles:
Argamassa
É dividida em argamassa impermeável e argamassa polimérica. A primeira é preparada com a adição de componentes hidrofóbicos em uma argamassa normal, enquanto a segunda é constituída de produtos industrializados prontos para uso, bastando que seus componentes sejam misturados e homogeneizados.
Calafetação
Calafetar é a ação de preencher e vedar buracos ou fendas em uma estrutura. Os calafetantes são feitos de substâncias elásticas, geralmente massas acrílicas, que permitem a contração e a dilatação entre os espaços. Ela deve ser escolhida de acordo com o material a ser calafetado.
Manta asfáltica
É um material pré-fabricado, composto por poliéster, polietileno, PVC ou fibra de vidro, recoberto por um composto asfáltico em ambos os lados. Recomenda-se sua utilização em grandes espaços, superiores a 50 m², como lajes, e é muito indicado para estruturas sujeitas à movimentação, já que é bem resistente a altas temperaturas.
Hidrofugantes ou hidrorrepelentes
Os hidrofugantes ou hidrorrepelentes são substâncias que possuem sua tensão superficial menor que a da água, impedindo a aderência à superfície.
A diferença entre os impermeabilizantes e os hidrofugantes é que os primeiros impedem a penetração da água em sua superfície, mas permitem que ela fique aderida — ou seja, elas ficam molhadas. Já os hidrofugantes repelem totalmente a água, fazendo com que sua superfície fique completamente seca.
Segundo a AEI, Os custos da implantação de um sistema impermeabilizante são, em média, de 1% a 3% do valor total da obra. Já os custos com reparos podem ir a 25% do valor total. Isso mostra como um bom sistema de impermeabilização ajuda, além de evitar dores de cabeça, na redução de custos.
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