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A execução de um projeto no setor de construção demanda uma grande quantidade de materiais e insumos. Assim, ter organização e controle de estoque nas obras é necessário para evitar problemas com atrasos e falta de recursos, além de garantir maior produtividade da equipe.
Para isso, o ideal é que se elabore um plano de ação sobre a movimentação dos produtos no canteiro. Essa etapa se mostra essencial para maximizar a segurança durante a execução da obra. Possibilitando às empresas seguirem metodologias como a de estoque mínimo.
Com isso, é possível obter benefícios não apenas no orçamento final, mas também no tempo e qualidade de entrega, além da captação de futuros clientes.
Ficou curioso em como implementar essa gestão? Continue lendo e confira mais
Quais os benefícios do controle de estoque nas obras?
O controle de estoque nas obras é fundamental em qualquer negócio. Ele garante uma gestão eficaz do armazenamento e movimentação de materiais. Quando implementado de maneira eficiente, pode:
- Economizar tempo e investimentos;
- Minimizar a chance de erros e retrabalhos;
- Diminuir gastos desnecessários e acidentes.
Portanto, implementá-lo pode trazer diversas vantagens à empresa, como, por exemplo, segurança, produtividade e qualidade. Na questão da proteção, sua companhia terá controle do acesso aos recursos da construção, além da logística de rotas otimizadas para circulação dos insumos. Assim, é possível evitar gargalos no canteiro.
Além disso, com a administração do depósito há menos chances de perdas e extravios. Quando falamos da melhora na produtividade, é porque os produtos utilizados serão registrados, agilizando sua localização para retirada durante a execução do serviço.
Além disso, a catalogação se torna essencial para coordenar o necessário para o andamento do projeto, permitindo compras antecipadas e evitando a ociosidade nas demandas.
Quais os tipos de controle de estoque nas obras?
Como vimos, ao implementar o sistema de controle de estoque nas obras é possível obter muitos pontos positivos para a sua empresa. Contudo, existem diversas metodologias que podem ser utilizadas para se ter otimização desta etapa.
Para saber qual adotar, confira abaixo os principais tipos:
Estoque mínimo
A fim de cobrir possíveis atrasos nas reposições por parte dos fornecedores, o estoque mínimo se dá por um cálculo da multiplicação do consumo médio de materiais diários pelo tempo de reposição. Dessa forma, sua empresa conseguirá atender a um eventual aumento na demanda sem que faltem recursos caso algum produto atrase.
Just in time
A tradução para o português significa “no tempo certo”. Esse procedimento trabalha em conjunto com estoque mínimo, visando a reposição dos insumos de forma precisa e somente quando necessário. Isso significa que os materiais só serão comprados perto de serem utilizados no canteiro. Evitando perdas e falta dos produtos.
Curva ABC
A Curva ABC é uma das formas mais eficientes para a entrada e saída de materiais. Com ela, é possível escolher os recursos mais representativos no orçamento, facilitando na hora da compra de forma estratégica. Assim prioriza-se os insumos mais importantes para o projeto.
FIFO / PEPS
Metodologia utilizada para otimizar a circulação dos produtos, na tradução para o português significa “o Primeiro a Entrar, o Primeiro a Sair”.
Em outras palavras, o primeiro item a entrar no estoque, será o primeiro item a sair, otimizando a circulação dos insumos e evitando acúmulos.
FEFO / PVPS
Diferentemente da anterior, esse modelo prioriza a data de validade dos itens. Na tradução para o português, FEFO significa “o Primeiro a Vencer, o Primeiro a Sair”. Assim, evita que eles estraguem e que a construção não tenha sua qualidade de entrega prejudicada.
Dicas para um bom controle de entrada e saída de materiais!
Além dos métodos citados acima, algumas estratégias podem ser úteis para otimizar o controle de estoque nas obras. Quanto mais estruturado e organizado for o sistema, melhores serão os benefícios. Então confira abaixo 4 dicas para este processo!
1. Crie regras para cada uma das etapas
Regras e normas se tornam ideais para deixar todo o sistema de controle de estoque bem claro. Criar diretrizes não apenas estrutura o que vai ser feito, mas também quando e como. Assim, é importante detalhar com objetividade cada passo a ser seguido, para que as tarefas sejam precisas e que todos consigam entender com clareza seus papéis.
2. Prepare fichas de controle
A centralização de informações e criação de relatórios também se faz necessária para monitorar todo o inventário. Catalogar itens otimiza não apenas seu tempo de procura, mas também agiliza a circulação de entrada e saída deles.
Nesse contexto, criar estruturas de organização facilita, por exemplo, para saber qual material está mais perto do vencimento. O uso de ferramentas especializadas pode ajudar para que tudo fique organizado.
3. Treine em equipe
Apesar do controle de estoque nas obras ser um trabalho desenvolvido por uma ou poucas pessoas, é importante lembrar que é uma etapa realizada por todos. Então, lembre-se de alinhar todos os parâmetros com os integrantes da empresa, para que todos saibam o que está acontecendo.
4. Conte com o apoio tecnológico
Soluções tecnológicas, como softwares de gestão de obras, são ótimos aliados na etapa de controle de estoque, eles centralizam as informações, automatizam os processos e oferecem funcionalidades voltadas para esse procedimento.
Como vimos, monitorar a entrada e saída de materiais traz diversos benefícios a sua empresa e existem diferentes metodologias que podem ser implementadas. Quando feito de forma eficaz, pode te ajudar a reduzir gastos, evitar erros e acidentes e ainda melhorar a qualidade final dos seus projetos.
Agora você já sabe como funciona e qual a importância do controle de estoque nas obras. Para conhecer mais algumas dicas de como cortar gastos e aumentar o rendimento no canteiro, leia nosso ebook sobre produtividade e redução de custos!