Qual a importância da análise de eficiência dos equipamentos


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A análise de equipamentos na construção civil é importante para o sucesso e segurança das obras. Esse processo envolve a inspeção, avaliação e monitoramento contínuo de todas as máquinas, ferramentas e dispositivos utilizados no canteiro e em diferentes fases do projeto. 

Garantir que tudo esteja em boas condições de funcionamento é essencial. Assim, é possível evitar acidentes, assegurar a qualidade das edificações realizadas e manter a produtividade em níveis adequados. A etapa permite também identificar eventuais problemas, desgastes ou falhas.

As construtoras que adotam essa prática são capazes de monitorar perdas e identificar irregularidades, aumentando a possibilidade de combater as suas causas de forma contínua. 

A seguir, veja a importância da análise de equipamentos utilizados no setor para garantir a sua eficiência. Boa leitura!

Quais os benefícios da análise de equipamentos na construção?

No setor da construção civil, essa etapa desempenha um papel fundamental e estratégico. Ela traz uma série de benefícios e impactos positivos. Ao identificar e corrigir eventuais problemas e desgastes precoces, é possível evitar interrupções no cronograma e minimizar o risco de acidentes.

Além disso, equipamentos em bom estado tendem a otimizar a produtividade dos profissionais da área, reduzindo custos operacionais e melhorando a qualidade dos trabalhos. Com isso, é possível alcançar maior competitividade no mercado, atender às demandas dos clientes e contribuir para a sustentabilidade do segmento.

Confira abaixo as principais vantagens de implementar uma análise de equipamentos:

Redução de paradas continuas

Normalmente, as paradas contínuas são a principal causa de perda de produção no canteiro de obras. Quando máquinas pesadas estão com problemas ou há indisponibilidade de ferramentas para o trabalho, o cronograma de produção é comprometido, afetando a lucratividade, competitividade e satisfação do cliente.

Ao adquirir um equipamento, as empresas já consideram qual é a capacidade produtiva atendida por ele, esse valor pode ser calculado em horas, dias, processos atendidos ou de outras formas, com isso, é definida uma eficiência média para eles. 

Porém, quando não atingem o valor estipulado, há significativas perdas de produção.

Aumento da performance do trabalho

A melhor maneira de reduzir a perda de produção é a prevenção. E mesmo que ela aconteça, devemos fazer com que dure o menor tempo possível. Para isso, é fundamental ter respostas rápidas aos problemas de performance. 

Esta pode ser classificada como a relação entre a velocidade real que o equipamento operou com o padrão regular que ele deveria operar. A perda de performance é o período de tempo em que as ferramentas ficaram trabalhando abaixo do ritmo esperado. 

Como causa disso, podemos citar a ineficiência na mão de obras, a falta de manutenção ou o estado precário. Ao serem identificados, esses fatores podem ser corrigidos pelos gestores, evitando perdas maiores no final do período.

Redução do retrabalho

A qualidade pode ser medida comparando produtividade com o tempo perdido devido à ineficiência dos equipamentos. Uma taxa de retrabalho acima do que a construtora considerou em seus custos poderá afetar a lucratividade prevista, o que explica a necessidade de controlar seu índice. 

Com uma abordagem preventiva e focada na análise de equipamentos, as manutenções podem ser feitas antes que os problemas se agravem e causem atrasos no cronograma. 

Mais segurança no canteiro

A análise de equipamentos contribui significativamente para evitar acidentes no canteiro de obras. Ao identificar possíveis problemas e falhas de forma antecipada, é possível realizar ações corretivas, garantindo a segurança dos trabalhadores e do espaço laboral como um todo.

Além da prevenção de falhas, as análises regulares também possibilitam a implementação de ações preventivas. Dessa forma, se evita grandes gastos com correções e paradas forçadas. Antecipando gargalos, as máquinas são mantidas em bom estado de funcionamento.

Assim, é possível reduzir o risco de extravios e prolongar sua vida útil. Isso resulta em um processo construtivo mais eficiente, com menor incidência de retrabalhos e interrupções. O que reflete em economia de recursos e maior desempenho dos projetos, aspectos fundamentais para o sucesso de qualquer empreendimento.

4 ferramentas para uma boa análise de equipamentos

Na construção civil, é possível contar com uma variedade de ferramentas e métodos que permitem realizar uma análise de equipamentos eficiente. Esses processos são projetados para fornecer uma avaliação de como encontrar as causas dos problemas, permitindo identificar possíveis falhas, desgastes ou manutenção.

Esse fator é fundamental para garantir a eficiência operacional dos projetos. Ajudando  a reduzir custos com manutenções corretivas e minimizar paradas não programadas na obra. 

Confira abaixo as 4 principais ferramentas que podem ser utilizadas na análise de equipamentos:

1. Cinco porquês

É uma técnica simples e eficaz para identificar a causa-raiz de um problema. Consiste em fazer perguntas sucessivas (porquês) para determinar a origem da falha ou defeito nos equipamentos. Essa abordagem ajuda a entender as causas subjacentes dos gargalos, permitindo que sejam adotadas medidas corretivas para evitar recorrência.

2. Diagrama de Ishikawa (Espinha de Peixe)

Também conhecido como diagrama de causa e efeito, é uma ferramenta gráfica utilizada para analisar as possíveis causas de um problema. No contexto da análise de equipamentos, o processo pode ser usado para identificar diversas categorias de falhas, como:

  • Mão de obra; 
  • Materiais; 
  • Métodos.
  • Máquinas;
  • E meio ambiente.

Isso ajuda a entender os principais fatores que contribuem para irregularidades no maquinário. Além disso, permite desenvolver estratégias adequadas para aprimorar sua eficiência e confiabilidade.

3. Árvore lógica das falhas

É uma ferramenta que permite analisar e representar de forma lógica as possíveis sequências de eventos que levam a uma falha no equipamento. Por meio dessa técnica, é possível mapear os diferentes caminhos que podem levar a um mau funcionamento. Podendo, assim, antecipar possíveis falhas, implementando ações preventivas.

4. Diagrama de pareto

Essa ferramenta é usada para identificar e priorizar os principais problemas com base em sua frequência de ocorrência. Na análise de equipamentos, o Diagrama de Pareto pode ser aplicado para determinar quais tipos de falhas ou problemas são mais comuns. Assim, permitindo que os recursos sejam direcionados para resolver as questões mais críticas.

Todos esses quatros processos são valiosos recursos para a análise de equipamentos. Elas permitem uma abordagem sistemática e estruturada para identificar e resolver gargalos. 

Dispositivos móveis na análise de equipamentos

O uso de tecnologias na análise de equipamentos tem se tornado cada vez mais comum e vantajoso na construção civil. Com a crescente adoção de smartphones e tablets, essas soluções tornaram-se poderosas para coleta, registro e análise de dados em tempo real no canteiro de obras.

Por meio de aplicativos, é possível fazer checklists de inspeção, registrar movimentações de insumos, tirar fotos e até mesmo coletar registros de sensores integrados aos dispositivos móveis

Essas informações são armazenadas na nuvem assim que houver conexão à internet. Isso facilita o acesso e compartilhamento em tempo real com toda a equipe envolvida.

Além disso, os sistemas também podem ser utilizados para visualização de arquivos direto no canteiro. Essa abordagem digital reduz a necessidade de documentação física em papel. 

A análise de equipamentos é uma estratégia fundamental para aprimorar o desempenho e alcançar resultados positivos nas construções. 

Ao adotar essa abordagem, as empresas se capacitam a identificar e corrigir antecipadamente problemas e falhas nos maquinários utilizados no local de trabalho, prevenindo acidentes e garantindo mais segurança

Além disso, também permite otimizar a produtividade e a eficiência operacional, reduzindo retrabalhos e paradas não programadas, o que reflete diretamente na economia de recursos e no cumprimento dos prazos. Através dessa prática, é possível tomar decisões assertivas e implementar ações preventivas.

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